17º Domingo do Tempo Comum - Ano C

 Liturgia Romana

Sugestões de músicas para Missa/Celebração da Palavra.
  • Abertura - Tudo pode ser mudado pela oração
    Com Jesus tudo pode ser mudado pela força da oração (2x)
    1 - Tenha fé, acredite no poder de Deus, meu irmão. (2x)
    2 - Creia sim, como Maria, que no poder de Deus confiou. (2x)
    3 - Ele vive, Ele reina, Ele é Deus, nosso Senhor. (2x)
  • Partilha - Quando o trigo amadurece
    Letra e Música: Ir. Ma do Carmo S. Ramos (CD Mestre, onde Estás? - Paulinas)
    Lá, laiá, lá, laiá, lará, laiá.
    1 - Quando o trigo amadurece / e do sol recebe a cor, / quando a uva se torna prece / na oferta do nosso amor. / Damos graças pela vida / derramada neste chão, / pois és Tu o Deus da vida, / quem dá vida à criação. (2x)
    2 - Os presentes da natureza, / o amor do coração, / o teu povo canta a certeza, / traz a vida em procissão. / Abençoa nossa vida,/ o trabalho redentor, / as colheitas repartidas / para celebrar o amor. (2x)
  • Comunhão - Vós sois o caminho
    Letra e Música: Pe. Vigne (CD Cantos de abertura e comunhão - Paulus)
    Vós sois o caminho, a verdade e a vida, / o pão da alegria descido do céu!
    1 - Nós somos caminheiros / que marcham para os céus. / Jesus é o caminho / que nos conduz a Deus.
    2 - Da noite da mentira, / das trevas para a luz, / busquemos a verdade, verdade é só Jesus.
    3 - Pecar é não ter vida, / pecar é não ter luz. / Tem vida só quem segue / os passos de Jesus.
    4 - Jesus, verdade e vida, / caminho que conduz / a Igreja peregrina / que marcha para a luz.
  • Comunhão - Eis o Pão da Vida
    Letra e Música: José Raimundo Galvão
    Eis o Pão da Vida, eis o Pão dos Céus, / que alimenta o homem em marcha para Deus.
    1 - Um grande convite o Senhor nos fez / e a Igreja o repete a toda vez. / Feliz quem ouve e alegre vem / trazendo consigo o amor que tem.
    2 - Um dia por nós o Senhor se deu, / do sangue da cruz o amor nasceu. / E ainda hoje Ele dá vigor / aos pobres, aos fracos, ao pecador.
    3 - Há várias maneiras de o receber, / efeitos diversos pode conter. / Não nos suceda comer em vão / aquilo que é fonte de salvação.
    4 - Quem come este pão sempre viverá, / pois Deus nos convida a ressuscitar. / Oh! vinde todos, comei também / o pão que encerra o sumo bem.
    5 - Se o homem deseja viver feliz, / não deixe de ouvir o que a Igreja diz: / Procure sempre se aproximar / do Deus feito pão para nos salvar.
  • Pós-comunhão - Bem-aventurados os misericordiosos(Hino JMJ Cracóvia 2016)
    Título original: Błogosławieni Miłosierni / Letra: Jakub Blycharz / Versão: Pe. Zezinho, scj, Pe. Joãozinho, scj e Jonas Rodrigues (Versão oficial aprovada pela CNBB)
    Levantarei meu olhar aos montes
    De onde o auxílio virá
    Deus é a força de quem tem fé
    Misericórdia Ele é
    Quando erramos Ele é por nós
    Mostra-nos o colo do Pai
    Com seu sangue libertador
    Livra do mal e da dor
    Bem aventurados os misericordiosos
    Porque eles alcançarão misericórdia

    Sem seu perdão quando eu cair
    Quem poderá me levantar?
    Se Deus perdoa quem somos nós
    Para não perdoar?
    O sangue de Cristo nos resgatou
    Ele ressuscitou!
    Grite pro mundo inteiro ouvir
    Jesus Cristo é o Senhor!
    Deixa o teu medo e tem fé
    Um novo tempo virá
    Cristo está vivo: vivo entre nós!
    E um dia Ele voltará!
  • Louvor - Eu te exaltarei.
    Letra: José Thomaz Filho / Música: Frei Fabreti (CD Ação de Graças, f.7 - Paulinas / CD ODC/Salmos, v.2, f.25)
    Salmo 147/146
    1 - Eu te exaltarei, meu Deus e Rei, / por todas as gerações. / És o meu Senhor, Pai que me quer no amor.
    Entoai ação de graças, / e cantai um canto novo! / Aclamai a Deus Javé, / aclamai com amor e fé!
    2 - Eu vou reunir Jerusalém / pra te louvar, ó Senhor! / Te glorificar ao dar-me a tua paz!
    3 - Ao me revelar a tua lei, / as tuas mãos eu senti. / Sim, te louvarei enquanto eu existir.
  • Envio - Eu e minha casa serviremos ao Senhor
    (Monsenhor Jonas Abib)
    Deus não quer nos condenar. Quer de nós uma decisão. Para o nosso bem: Para nos salvar. Pergunta hoje então: A quem você quer servir?
    Eu e minha casa serviremos ao Senhor (bis)
    O pecado quer nos dominar. E Deus quer nos Santificar. È preciso decidir. Ser de Deus não me enganar. A quem você quer servir?
    Eu e minha casa serviremos ao Senhor
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Primeira Leitura (Gn 18,20-32)

Leitura do Livro do Gênesis:
Naqueles dias, 20 o Senhor disse a Abraão: “O clamor contra Sodoma e Gomorra cresceu, e agravou-se muito o seu pecado. 21 Vou descer para verificar se as suas obras correspondem ou não ao clamor que chegou até mim”.
22 Partindo dali, os homens dirigiram-se a Sodoma, enquanto Abraão ficou na presença do Senhor.
23 Então, aproximando-se, disse Abraão: “Vais realmente exterminar o justo com o ímpio? 24 Se houvesse cinquenta justos na cidade, acaso irias exterminá-los? Não pouparias o lugar por causa dos cinquenta justos que ali vivem? 25 Longe de ti agir assim, fazendo morrer o justo com o ímpio, como se o justo fosse igual ao ímpio. Longe de ti! O juiz de toda a terra não faria justiça?”
26 O Senhor respondeu: “Se eu encontrasse em Sodoma cinquenta justos, pouparia por causa deles a cidade inteira”.
27 Abraão prosseguiu dizendo: “Estou sendo atrevido em falar ao meu Senhor, eu, que sou pó e cinza. 28 Se dos cinquenta justos faltassem cinco, destruirias por causa dos cinco a cidade inteira?”
O Senhor respondeu: “Não destruiria, se achasse ali quarenta e cinco justos”.
29 Insistiu ainda Abraão e disse: “E se houvesse quarenta?”
Ele respondeu: “Por causa dos quarenta, não o faria”.
30 Abraão tornou a insistir: “Não se irrite o meu Senhor, se ainda falo. E se houvesse apenas trinta justos?”
Ele respondeu: “Também não o faria, se encontrasse trinta”.
31 Tornou Abraão a insistir: “Já que me atrevi a falar a meu Senhor, e se houver vinte justos?”
Ele respondeu: “Não a iria destruir por causa dos vinte”.
32 Abraão disse: “Que o meu Senhor não se irrite, se eu falar só mais uma vez: e se houvesse apenas dez?” Ele respondeu: “Por causa dos dez, não a destruiria”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Responsório (Sl 137)
— Naquele dia em que gritei,/ vós me escutastes, ó Senhor!
— Naquele dia em que gritei,/ vós me escutastes, ó Senhor!

— Ó Senhor, de coração eu vos dou graças,/ porque ouvistes as palavras dos meus lábios!/ Perante os vossos anjos vou cantar-vos/ e ante o vosso templo vou prostrar-me.
— Eu agradeço vosso amor, vossa verdade,/ porque fizestes muito mais que prometestes;/ naquele dia em que gritei, vós me escutastes/ e aumentastes o vigor da minha alma.
— Altíssimo é o Senhor, mas olha os pobres,/ e de longe reconhece os orgulhosos./ Se no meio da desgraça eu caminhar,/ vós me fazeis tornar à vida novamente;/ quando os meus perseguidores me atacarem/ e com ira investirem contra mim,/ estendereis o vosso braço em meu auxílio/ e havereis de me salvar com vossa destra.
— Completai em mim a obra começada;/ ó Senhor, vossa bondade é para sempre!/ Eu vos peço: não deixeis inacabada/ esta obra que fizeram vossas mãos!
Segunda Leitura (Cl 2,12-14)


Leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses:
Irmãos: 12 Com Cristo fostes sepultados no batismo; com ele também fostes ressuscitados por meio da fé no poder de Deus, que ressuscitou a Cristo dentre os mortos.
13 Ora, vós estáveis mortos por causa dos vossos pecados, e vossos corpos não tinham recebido a circuncisão, até que Deus vos trouxe para a vida, junto com Cristo, e a todos nós perdoou os pecados.
14 Existia contra nós uma conta a ser paga, mas ele a cancelou, apesar das obrigações legais, e a eliminou, pregando-a na cruz.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Anúncio do Evangelho (Lc 11,1-13)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

1 Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um dos seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos”.
2 Jesus respondeu: “Quando rezardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. 3 Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos, 4 e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação’”.
5 E Jesus acrescentou: “Se um de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: ‘Amigo, empresta-me três pães, 6 porque um amigo meu chegou de viagem e nada tenho para lhe oferecer’, 7 e se o outro responder lá de dentro: ‘Não me incomodes! Já tranquei a porta, e meus filhos e eu já estamos deitados; não me posso levantar para te dar os pães’; 8 eu vos declaro: mesmo que o outro não se levante para dá-los porque é seu amigo, vai levantar-se ao menos por causa da impertinência dele e lhe dará quanto for necessário.
9 Portanto, eu vos digo: pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. 10 Pois quem pede, recebe; quem procura, encontra; e, para quem bate, se abrirá.
11 Será que algum de vós, que é pai, se o filho lhe pedir um peixe, lhe dará uma cobra? 12 Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião?
13 Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem!”

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


Décimo Sétimo Domingo do Tempo Comum

O tema fundamental que a liturgia nos convida a reflectir, neste domingo, é o tema da oração. Ao colocar diante dos nossos olhos os exemplos de Abraão e de Jesus, a Palavra de Deus mostra-nos a importância da oração e ensina-nos a atitude que os crentes devem assumir no seu diálogo com Deus.
A primeira leitura sugere que a verdadeira oração é um diálogo “face a face”, no qual o homem – com humildade, reverência, respeito, mas também com ousadia e confiança – apresenta a Deus as suas inquietações, as suas dúvidas, os seus anseios e tenta perceber os projectos de Deus para o mundo e para os homens.
O Evangelho senta-nos no banco da “escola de oração” de Jesus. Ensina que a oração do crente deve ser um diálogo confiante de uma criança com o seu “papá”. Com Jesus, o crente é convidado a descobrir em Deus “o Pai” e a dialogar frequentemente com ele acerca desse mundo novo que o Pai/Deus quer oferecer aos homens.
A segunda leitura, sem aludir directamente ao tema da oração, convida a fazer de Cristo a referência fundamental (neste contexto de reflexão sobre a oração, podemos dizer que Cristo tem de ser a referência e o modelo do crente que reza: quer na frequência com que se dirige ao Pai, quer na forma como dialoga com o Pai).
Fonte: http://evangelhoquotidiano.org/

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