Sugestões de músicas para Missa/Celebração da Palavra.
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Abertura - Bem-aventurados os misericordiosos(Hino JMJ Cracóvia 2016)
Título original: Błogosławieni Miłosierni / Letra: Jakub Blycharz / Versão: Pe. Zezinho, scj, Pe. Joãozinho, scj e Jonas Rodrigues (Versão oficial aprovada pela CNBB)
Levantarei meu olhar aos montes
De onde o auxílio virá
Deus é a força de quem tem fé
Misericórdia Ele éQuando erramos Ele é por nós
Mostra-nos o colo do Pai
Com seu sangue libertador
Livra do mal e da dorBem aventurados os misericordiosos
Porque eles alcançarão misericórdiaSem seu perdão quando eu cair
Quem poderá me levantar?
Se Deus perdoa quem somos nós
Para não perdoar?O sangue de Cristo nos resgatou
Ele ressuscitou!
Grite pro mundo inteiro ouvir
Jesus Cristo é o Senhor!Deixa o teu medo e tem fé
Um novo tempo virá
Cristo está vivo: vivo entre nós!
E um dia Ele voltará! -
Aclamação ao Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia!
Felizes os humildes de espírito, porque deles é o Reino dos Céus.
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Oferendas - Bendito és Tu
1 - Bendito és Tu, ó Deus Criador, / revestes o mundo da mais fina flor; / restauras o fraco que a ti se confia / e, junto aos irmãos, em paz o envias.
Ó Deus do universo, és Pai e Senhor, / por tua bondade recebe o louvor! (bis)
2 - Bendito és Tu, ó Deus Criador, / por quem aprendeu o gesto de amor: / colher a fartura e ter a beleza / de ser a partilha dos frutos na mesa!
3 - Bendito és Tu, ó Deus Criador, / fecundas a terra com vida e amor! / A quem aguardava um canto de festa, / a mesa promete eterna seresta!
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Comunhão - O Pão da Vida, a comunhão
O Pão da Vida, a comunhão, / nos une a Cristo e aos irmãos. / E nos ensina a abrir as mãos / para partir, repartir o pão. (2x)
1 - Lá no deserto, a multidão / com fome segue o bom Pastor. / Com sede busca a Nova Palavra: / Jesus tem pena e reparte o pão.
2 - Na Páscoa Nova da Nova Lei, / quando amou-nos até o fim, / partiu o pão, disse: “Isto é meu Corpo / por vós doado: tomai, comei!”
3 - Se neste pão, nesta comunhão, / Jesus por nós dá a própria vida, / vamos também repartir os dons, / doar a vida por nosso irmão.
4 - Onde houver fome, reparte o pão, / e tuas trevas hão de ser luz; / encontrarás Cristo no irmão, / serás bendito do Eterno Pai.
5 - “Não é feliz quem não sabe dar”, / quem não aprende a lição do altar: / de abrir a mão e o coração / para doar-se no próprio dar.
6 - “Abri, Senhor, estas minhas mãos, / que, para tudo guardar, se fecham!” / Abri minha’alma, meu coração / para doar-me no eterno dom.
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Comunhão - O meu reino tem muito a dizer
1 - O meu Reino tem muito a dizer: / não se faz como quem procurou / aumentar os celeiros bem mais e sorriu! / Insensato, que vale tais bens / se hoje mesmo terás o teu fim? / Que tesouros tu tens pra levar além?
Sim, Senhor, nossas mãos / vão plantar o teu Reino! / O teu pão vai nos dar / teu vigor, tua paz!
2 - O meu Reino se faz bem assim: / se uma ceia quiseres propor, / não convides amigos, irmãos e outros mais. / Sai à rua, à procura de quem / não puder recompensa te dar, / que o teu gesto lembrado será por Deus!
3 - O meu Reino – quem vai compreender? – / Não se perde na pressa que tem / sacerdote e levita que vão sem cuidar. / Mas se mostra em quem não se contém, / se aproxima e procura o melhor / para o irmão agredido que viu no chão!
4 - O meu Reino não pode aceitar / quem se julga maior que os demais / por cumprir os preceitos da lei, um a um. / A humildade de quem vai além / e se empenha e procura o perdão, / é o terreno onde pode brotar a paz!
5 - O meu Reino é um apelo que vem / transformar as razões de viver / que te faz desatar tantos nós que ainda tens. / Dizer sim é saberes repor / tudo quanto prejuízo causou, / dar as mãos, repartir, acolher, servir!
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Envio - É o dízimo, Senhor
Letra e Música: José Alves (CD Dízimo é Partilha - Paulus)
É o dízimo, Senhor, / que nos mostra com certeza / gratidão ao Criador, / compromisso na Igreja. (bis)
1 - Nada me falta em meu caminhar. / O Senhor abençoa a quem aprendeu a caminhar. (2x)
2 - Vem ser dizimista na comunidade. / Caminho seguro de verdadeira fraternidade. (2x)
Primeira Leitura (Ecl 1,2;2,21-23)
Leitura do Livro do Eclesiastes:
2 “Vaidade das vaidades, diz o Eclesiastes, vaidade das vaidades! Tudo é vaidade”. 2,21 Por exemplo: um homem que trabalhou com inteligência, competência e sucesso, vê-se obrigado a deixar tudo em herança a outro que em nada colaborou. Também isso é vaidade e grande desgraça.
22 De fato, que resta ao homem de todos os trabalhos e preocupações que o desgastam debaixo do sol? 23 Toda a sua vida é sofrimento, sua ocupação, um tormento. Nem mesmo de noite repousa o seu coração. Também isso é vaidade.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Responsório (Sl 89)
— Vós fostes, ó Senhor, um refúgio para nós.
— Vós fostes, ó Senhor, um refúgio para nós.
— Vós fazeis voltar ao pó todo mortal,/ quando dizeis: “Voltai ao pó, filhos de Adão!”/ Pois mil anos para vós são como ontem,/ qual vigília de uma noite que passou.
— Eles passam como o sono da manhã,/ são iguais à erva verde pelos campos:/ de manhã ela floresce vicejante,/ mas à tarde é cortada e logo seca.
— Ensinai-nos a contar os nossos dias,/ e dai ao nosso coração sabedoria!/ Senhor, voltai-vos! Até quando tardareis?/ Tende piedade e compaixão de vossos servos!
— Saciai-nos de manhã com vosso amor,/ e exultaremos de alegria todo o dia!/ Que a bondade do Senhor e nosso Deus/ repouse sobre nós e nos conduza!/ Tornai fecundo, ó Senhor, nosso trabalho.
Segunda Leitura (Cl 3,1-5.9-11)
Leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses:
Irmãos: 1 Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus; 2 aspirai às coisas celestes e não às coisas terrestres. 3 Pois vós morrestes, e a vossa vida está escondida, com Cristo, em Deus.
4 Quando Cristo, vossa vida, aparecer em seu triunfo, então vós aparecereis também com ele, revestidos de glória.
5 Portanto, fazei morrer o que em vós pertence à terra: imoralidade, impureza, paixão, maus desejos e a cobiça, que é idolatria.
9 Não mintais uns aos outros. Já vos despojastes do homem velho e da sua maneira de agir 10 e vos revestistes do homem novo, que se renova segundo a imagem do seu Criador, em ordem ao conhecimento.
11 Aí não se faz distinção entre judeu e grego, circunciso e incircunciso, inculto, selvagem, escravo e livre, mas Cristo é tudo em todos.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Anúncio do Evangelho (Lc 12,13-21)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 13 a lguém, do meio da multidão, disse a Jesus: “Mestre, dize ao meu irmão que reparta a herança comigo”.
14 Jesus respondeu: “Homem, quem me encarregou de julgar ou de dividir vossos bens?”
15 E disse-lhes: “Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens”.
16 E contou-lhes uma parábola: “A terra de um homem rico deu uma grande colheita. 17 Ele pensava consigo mesmo: ‘O que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita’.
18 Então resolveu: ‘Já sei o que fazer! Vou derrubar meus celeiros e fazer maiores; neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. 19 Então poderei dizer a mim mesmo: Meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, aproveita!’ 20 Mas Deus lhe disse: ‘Louco! Ainda esta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?’
21 Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Décimo Oitavo Domingo do Tempo Comum
A liturgia deste Domingo questiona-nos acerca da atitude que assumimos face aos bens deste mundo. Sugere que eles não podem ser os deuses que dirigem a nossa vida; e convida-nos a descobrir e a amar esses outros bens que dão verdadeiro sentido à nossa existência e que nos garantem a vida em plenitude.
No Evangelho, através da “parábola do rico insensato”, Jesus denuncia a falência de uma vida voltada apenas para os bens materiais: o homem que assim procede é um “louco”, que esqueceu aquilo que, verdadeiramente, dá sentido à existência.
Na primeira leitura, temos uma reflexão do “qohélet” sobre o sem sentido de uma vida voltada para o acumular bens… Embora a reflexão do “qohélet” não vá mais além, ela constitui um patamar para partirmos à descoberta de Deus e dos seus valores e para encontramos aí o sentido último da nossa existência.
A segunda leitura convida-nos à identificação com Cristo: isso significa deixarmos os “deuses” que nos escravizam e renascermos continuamente, até que em nós se manifeste o Homem Novo, que é “imagem de Deus”.