18º Domingo do Tempo Comum - Ano C

 Liturgia Romana

Sugestões de músicas para Missa/Celebração da Palavra.
  • Abertura - Bem-aventurados os misericordiosos(Hino JMJ Cracóvia 2016)

    Título original: Błogosławieni Miłosierni / Letra: Jakub Blycharz / Versão: Pe. Zezinho, scj, Pe. Joãozinho, scj e Jonas Rodrigues (Versão oficial aprovada pela CNBB)

    Levantarei meu olhar aos montes
    De onde o auxílio virá
    Deus é a força de quem tem fé
    Misericórdia Ele é

    Quando erramos Ele é por nós
    Mostra-nos o colo do Pai
    Com seu sangue libertador
    Livra do mal e da dor

    Bem aventurados os misericordiosos
    Porque eles alcançarão misericórdia

    Sem seu perdão quando eu cair
    Quem poderá me levantar?
    Se Deus perdoa quem somos nós
    Para não perdoar?

    O sangue de Cristo nos resgatou
    Ele ressuscitou!
    Grite pro mundo inteiro ouvir
    Jesus Cristo é o Senhor!

    Deixa o teu medo e tem fé
    Um novo tempo virá
    Cristo está vivo: vivo entre nós!
    E um dia Ele voltará!

  • Aclamação ao Evangelho

    Aleluia, aleluia, aleluia!

    Felizes os humildes de espírito, porque deles é o Reino dos Céus.

  • Oferendas - Bendito és Tu

    1 - Bendito és Tu, ó Deus Criador, / revestes o mundo da mais fina flor; / restauras o fraco que a ti se confia / e, junto aos irmãos, em paz o envias.

    Ó Deus do universo, és Pai e Senhor, / por tua bondade recebe o louvor! (bis)

    2 - Bendito és Tu, ó Deus Criador, / por quem aprendeu o gesto de amor: / colher a fartura e ter a beleza / de ser a partilha dos frutos na mesa!

    3 - Bendito és Tu, ó Deus Criador, / fecundas a terra com vida e amor! / A quem aguardava um canto de festa, / a mesa promete eterna seresta!

  • Comunhão - O Pão da Vida, a comunhão

    O Pão da Vida, a comunhão, / nos une a Cristo e aos irmãos. / E nos ensina a abrir as mãos / para partir, repartir o pão. (2x)

    1 - Lá no deserto, a multidão / com fome segue o bom Pastor. / Com sede busca a Nova Palavra: / Jesus tem pena e reparte o pão.

    2 - Na Páscoa Nova da Nova Lei, / quando amou-nos até o fim, / partiu o pão, disse: “Isto é meu Corpo / por vós doado: tomai, comei!”

    3 - Se neste pão, nesta comunhão, / Jesus por nós dá a própria vida, / vamos também repartir os dons, / doar a vida por nosso irmão.

    4 - Onde houver fome, reparte o pão, / e tuas trevas hão de ser luz; / encontrarás Cristo no irmão, / serás bendito do Eterno Pai.

    5 - “Não é feliz quem não sabe dar”, / quem não aprende a lição do altar: / de abrir a mão e o coração / para doar-se no próprio dar.

    6 - “Abri, Senhor, estas minhas mãos, / que, para tudo guardar, se fecham!” / Abri minha’alma, meu coração / para doar-me no eterno dom.

  • Comunhão - O meu reino tem muito a dizer

    1 - O meu Reino tem muito a dizer: / não se faz como quem procurou / aumentar os celeiros bem mais e sorriu! / Insensato, que vale tais bens / se hoje mesmo terás o teu fim? / Que tesouros tu tens pra levar além?

    Sim, Senhor, nossas mãos / vão plantar o teu Reino! / O teu pão vai nos dar / teu vigor, tua paz!

    2 - O meu Reino se faz bem assim: / se uma ceia quiseres propor, / não convides amigos, irmãos e outros mais. / Sai à rua, à procura de quem / não puder recompensa te dar, / que o teu gesto lembrado será por Deus!

    3 - O meu Reino – quem vai compreender? – / Não se perde na pressa que tem / sacerdote e levita que vão sem cuidar. / Mas se mostra em quem não se contém, / se aproxima e procura o melhor / para o irmão agredido que viu no chão!

    4 - O meu Reino não pode aceitar / quem se julga maior que os demais / por cumprir os preceitos da lei, um a um. / A humildade de quem vai além / e se empenha e procura o perdão, / é o terreno onde pode brotar a paz!

    5 - O meu Reino é um apelo que vem / transformar as razões de viver / que te faz desatar tantos nós que ainda tens. / Dizer sim é saberes repor / tudo quanto prejuízo causou, / dar as mãos, repartir, acolher, servir!

  • Envio - É o dízimo, Senhor

    Letra e Música: José Alves (CD Dízimo é Partilha - Paulus)

    É o dízimo, Senhor, / que nos mostra com certeza / gratidão ao Criador, / compromisso na Igreja. (bis)

    1 - Nada me falta em meu caminhar. / O Senhor abençoa a quem aprendeu a caminhar. (2x)

    2 - Vem ser dizimista na comunidade. / Caminho seguro de verdadeira fraternidade. (2x)

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Primeira Leitura (Ecl 1,2;2,21-23)

Leitura do Livro do Eclesiastes:

2 “Vaidade das vaidades, diz o Eclesiastes, vaidade das vaidades! Tudo é vaidade”. 2,21 Por exemplo: um homem que trabalhou com inteligência, competência e sucesso, vê-se obrigado a deixar tudo em herança a outro que em nada colaborou. Também isso é vaidade e grande desgraça.

22 De fato, que resta ao homem de todos os trabalhos e preocupações que o desgastam debaixo do sol? 23 Toda a sua vida é sofrimento, sua ocupação, um tormento. Nem mesmo de noite repousa o seu coração. Também isso é vaidade.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

Responsório (Sl 89)

— Vós fostes, ó Senhor, um refúgio para nós.

— Vós fostes, ó Senhor, um refúgio para nós.

— Vós fazeis voltar ao pó todo mortal,/ quando dizeis: “Voltai ao pó, filhos de Adão!”/ Pois mil anos para vós são como ontem,/ qual vigília de uma noite que passou.

— Eles passam como o sono da manhã,/ são iguais à erva verde pelos campos:/ de manhã ela floresce vicejante,/ mas à tarde é cortada e logo seca.

— Ensinai-nos a contar os nossos dias,/ e dai ao nosso coração sabedoria!/ Senhor, voltai-vos! Até quando tardareis?/ Tende piedade e compaixão de vossos servos!

— Saciai-nos de manhã com vosso amor,/ e exultaremos de alegria todo o dia!/ Que a bondade do Senhor e nosso Deus/ repouse sobre nós e nos conduza!/ Tornai fecundo, ó Senhor, nosso trabalho.

Segunda Leitura (Cl 3,1-5.9-11)

Leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses:

Irmãos: 1 Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus; 2 aspirai às coisas celestes e não às coisas terrestres. 3 Pois vós morrestes, e a vossa vida está escondida, com Cristo, em Deus.

4 Quando Cristo, vossa vida, aparecer em seu triunfo, então vós aparecereis também com ele, revestidos de glória.

5 Portanto, fazei morrer o que em vós pertence à terra: imoralidade, impureza, paixão, maus desejos e a cobiça, que é idolatria.

9 Não mintais uns aos outros. Já vos despojastes do homem velho e da sua maneira de agir 10 e vos revestistes do homem novo, que se renova segundo a imagem do seu Criador, em ordem ao conhecimento.

11 Aí não se faz distinção entre judeu e grego, circunciso e incircunciso, inculto, selvagem, escravo e livre, mas Cristo é tudo em todos.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

Anúncio do Evangelho (Lc 12,13-21)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 13 a lguém, do meio da multidão, disse a Jesus: “Mestre, dize ao meu irmão que reparta a herança comigo”.

14 Jesus respondeu: “Homem, quem me encarregou de julgar ou de dividir vossos bens?”

15 E disse-lhes: “Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens”.

16 E contou-lhes uma parábola: “A terra de um homem rico deu uma grande colheita. 17 Ele pensava consigo mesmo: ‘O que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita’.

18 Então resolveu: ‘Já sei o que fazer! Vou derrubar meus celeiros e fazer maiores; neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. 19 Então poderei dizer a mim mesmo: Meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, aproveita!’ 20 Mas Deus lhe disse: ‘Louco! Ainda esta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?’

21 Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus”.


— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Décimo Oitavo Domingo do Tempo Comum


A liturgia deste Domingo questiona-nos acerca da atitude que assumimos face aos bens deste mundo. Sugere que eles não podem ser os deuses que dirigem a nossa vida; e convida-nos a descobrir e a amar esses outros bens que dão verdadeiro sentido à nossa existência e que nos garantem a vida em plenitude.
No Evangelho, através da “parábola do rico insensato”, Jesus denuncia a falência de uma vida voltada apenas para os bens materiais: o homem que assim procede é um “louco”, que esqueceu aquilo que, verdadeiramente, dá sentido à existência.
Na primeira leitura, temos uma reflexão do “qohélet” sobre o sem sentido de uma vida voltada para o acumular bens… Embora a reflexão do “qohélet” não vá mais além, ela constitui um patamar para partirmos à descoberta de Deus e dos seus valores e para encontramos aí o sentido último da nossa existência.
A segunda leitura convida-nos à identificação com Cristo: isso significa deixarmos os “deuses” que nos escravizam e renascermos continuamente, até que em nós se manifeste o Homem Novo, que é “imagem de Deus”.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org/

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