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Abertura - Maria da Assunção
Letra e Música: José Acácio Santana (CD Maria Mãe de Jesus - Paulus)
1 - Maria concebida sem culpa original, / trouxeste a luz da vida na noite de Natal. / Tu foste imaculada na tua conceição, / ó Mãe predestinada da nova criação.
Maria da Assunção, escuta a nossa voz / e pede proteção a cada um de nós. (bis)
2 - Maria, Mãe querida, sinal do eterno amor. / No ventre deste a vida e corpo ao Salvador. / Ao céu foste elevada por anjos do Senhor. / Na glória coroada, coberta de esplendor.
3 - Maria, mãe, rainha, protege com teu véu / o povo que caminha na direção do céu. / Tu foste a maravilha das obras do Senhor: / esposa, mãe e filha do mesmo Deus de amor.
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Aclamação ao Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia!
Maria é elevada ao céu, alegram-se os coros dos anjos.
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Partilha - Sobe a Jerusalém
Sobe a Jerusalém, Virgem oferente sem igual. Vai apresenta ao Pai, teu Menino: luz que chegou no natal. E, junto à sua cruz, quando Deus morrer fica de pé. Sim, ele te salvou, mas o ofereceste por nós com toda fé.
Nós vamos renovar este sacrifício de Jesus: morte e ressurreição, vida que brotou de sua oferta na cruz. Mãe, vem nos ensinar a fazer da vida uma oblação. Culto agradável a Deus é fazer a oferta do próprio coração.
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Comunhão - Maria de Deus, Senhora da Paz
1 – É bom estarmos juntos Nesta mesa do Senhor, E sentirmos Sua presença no calor do nosso irmão. Deus nos reúne aqui, em um só espírito, em um só coração. Toda família vem, não falta ninguém Nesta comunhão.
E vem, cantando entre nós, Maria de Deus, senhora da paz. E vem, orando por nós, A mãe de Jesus (2x)
2 – Maria, nossa mãezinha nos convida à união. Sua presença nos une faz-nos sempre mais irmãos. Nossa Senhora escuta o nosso silêncio, a nossa oração e apresenta o filho que se dá no vinho, que se dá no pão.
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Comunhão - Quando teu Pai revelou o segredo a Maria
Letra: D. Carlos A. Navarro / Música: Valdeci Farias (CD Celebrações Especiais, v.3 - Paulus)
1 - Quando teu Pai revelou o segredo a Maria, / que, pela força do Espírito, conceberia / a ti, Jesus, ela não hesitou logo em responder: / Faça-se em mim, pobre serva, o que a Deus aprouver. / Hoje imitando Maria, que é imagem da Igreja, / nossa família outra vez te recebe e deseja, / cheia de fé, de esperança e de amor, dizer SIM a Deus: / Eis aqui os teus servos, Senhor!
Que a graça de Deus cresça em nós sem cessar! / E de ti, nosso Pai, venha o Espírito Santo de amor / pra gerar e formar / Cristo em nós.
2 - Por um decreto do Pai ela foi escolhida / para gerar-te, ó Senhor, que és a origem da vida; / cheia do Espírito Santo no corpo e no coração, / foi quem melhor cooperou com a tua missão. / Na comunhão recebemos o Espírito Santo, / e vem contigo, Jesus, o teu Pai sacrossanto; / vamos agora ajudar-te no plano da salvação: / Eis aqui os teus servos, Senhor!
3 - No coração de Maria, no olhar doce e terno, / sempre tiveste na vida um apoio materno. / Desde Belém, Nazaré, só viveu para te servir; / quando morrias na cruz, tua Mãe estava ali. / Mãe amorosa da Igreja quer ser nosso auxílio, / reproduzir no cristão as feições de seu Filho. / Como ela fez em Caná, nos convida a te obedecer: / Eis aqui os teus servos, Senhor!
4 - De outra Mãe, a Igreja, um dia nascemos; / pelo batismo, tua vida imortal recebemos. / Sendo fiel, conservou tuas palavras e transmitiu / a nós, seus filhos amados, e a ti conduziu. / Vendo que os homens têm fome de amor e verdade, / tantos são pobres e fracos sem paz e amizade. / Deste à Igreja a missão de gerar-te nos corações: / Eis aqui os teus servos, Senhor!
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Envio - A escolhida
1 – Uma entre todas foi a escolhida foste tu Maria serva preferida Mãe do meu Senhor, Mãe do meu Salvador.
Maria cheia de graça e consolo venha caminhar com teu povo Nossa Mãe sempre serás.
2 – Roga pelos pecadores desta terra. Roga pelo povo que em seu Deus espera Mãe do meu Senhor Mãe do meu Salvador.
Primeira Leitura (Ap 11,19a;12,1.3-6a.10ab)
Leitura do Livro do Apocalipse de São João:
19a Abriu-se o Templo de Deus que está no céu e apareceu no Templo a Arca da Aliança. 12,1 Então apareceu no céu um grande sinal: uma Mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas.
3 Então apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão, cor de fogo. Tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as cabeças, sete coroas. 4 Com a cauda, varria a terça parte das estrelas do céu, atirando-as sobre a terra. O Dragão parou diante da Mulher, que estava para dar à luz, pronto para devorar o seu Filho, logo que nascesse. 5 E ela deu à luz um filho homem, que veio para governar todas as nações com cetro de ferro. Mas o Filho foi levado para junto de Deus e do seu trono. 6a A mulher fugiu para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um lugar.
10ab Ouvi então uma voz forte no céu, proclamando: “Agora realizou-se a salvação, a força e a realeza do nosso Deus, e o poder do seu Cristo”.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Responsório (Sl 44)
— À vossa direita se encontra a rainha,/ com veste esplendente de ouro de Ofir.
— À vossa direita se encontra a rainha,/ com veste esplendente de ouro de Ofir.
— As filhas de reis vêm ao vosso encontro,/ e à vossa direita se encontra a rainha/ com veste esplendente de ouro de Ofir.
— Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto:/ “Esquecei vosso povo e a casa paterna!/ Que o Rei se encante com vossa beleza!/ Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor!
— Entre cantos de festa e com grande alegria,/ ingressam, então, no palácio real”.
Segunda Leitura (1Cor 15,20-27a)
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios:
Irmãos: 20 Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram. 21 Com efeito, por um homem veio a morte e é também por um homem que vem a ressurreição dos mortos.
22 Como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos reviverão. 23 Porém, cada qual segundo uma ordem determinada: Em primeiro lugar, Cristo, como primícias; depois, os que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda.
24 A seguir, será o fim, quando ele entregar a realeza a Deus Pai, depois de destruir todo principado e todo poder e força. 25 Pois é preciso que ele reine até que todos os seus inimigos estejam debaixo de seus pés. 26 O último inimigo a ser destruído é a morte. 27a Com efeito, “Deus pôs tudo debaixo de seus pés”.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Anúncio do Evangelho (Lc 1,39-56)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naqueles dias, 39 Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40 Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41 Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42 Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! 43 Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44 Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45 Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”.
46 Então Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47 e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, 48 porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 49 porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, 50 e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o respeitam. 51 Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. 52 Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. 53 Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. 54 Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, 55 conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”.
56 Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Assunção de Nossa Senhora - Mãe de Deus
Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus
Hoje, solenemente, celebramos o fato ocorrido na vida de Maria de Nazaré, proclamado como dogma de fé, ou seja, uma verdade doutrinal, pois tem tudo a ver com o mistério da nossa salvação. Assim definiu pelo Papa Pio XII em 1950 através da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus: “A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial.”
Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o Ocidente, chamava-se “Dormição”, porque foi sonho de amor. Até que se chegou ao de “Assunção de Nossa Senhora ao Céu”, isto significa que o Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e oferecimentos das dores.
Maria contava com 50 anos quando Jesus subiu ao Céu. Tinha sofrido muito: as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro do Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público de Jesus, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho e, embora tanto sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho que havia partido como motivo de sua morte.
É probabilíssima, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade. A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos.
Esta a fé universal na Igreja desde tempos remotíssimos. A Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da glória. Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus.
Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova